Saiba mais sobre portas corta-fogo. Recurso é parte do sistema de prevenção contra incêndios e deve se adequar ao projeto arquitetônico da edificação
As portas corta-fogo podem ser consideradas enquanto parte integrante do sistema de prevenção contra incêndios. Estas portas também são conhecidas por sua sigla PCF. São constituídas de material resistente a chamas e sua função é impedir inclusive, a propagação de fumaça entre diferentes pavimentos de um edifício.
Num todo a porta corta-fogo deve tornar possível a evacuação dos ocupantes da edificação, em caso de incêndio.
Confira cinco detalhes fundamentais que você precisa saber sobre as PCF:
1 – Onde as PCF se fazem necessárias?
Portas corta-fogo devem ser instaladas nos mais diversos locais. O uso da PCF se torna obrigatório em edifícios que contenham a partir de quatro pavimentos. Geralmente a PCF se insere em layout que contemple escadaria enclausurada por duas portas corta-fogo distintas, mais antecâmara com dimensão para permitir passagem e encaixe de uma cadeira de rodas. O cadeirante precisa manter-se seguro até a chegada do resgate.
A PCF se faz necessária em ambientes de fluxo numérico de pessoas, em grandes concentrações urbanas como shopping centers, teatros, prédios comerciais/corporativos ou mesmo edificações residenciais que abrigam muitas famílias (que podem conter andares no subsolo).
Sua instalação em áreas diferenciadas é recomendada, tais quais: áreas de acesso restrito, passarelas, entradas de escritório, antecâmaras, rota de fuga ou área de proteção/transformação de energia elétrica.
A PCF instalada exige indicação visual estabelecendo sentido da rota de fuga (ilustração adesivada, placa) além dos dizeres “Porta corta-fogo: obrigatório manter fechada”. O funcionamento de seu fechamento deve ser impreterivelmente garantido. Nenhuma irregularidade deve acometer a PCF.
Atualmente tem-se PCF’s dotadas de sensores eletromagnéticos ligadas a alarme de incêndio e sinal Wi-Fi. No caso da eclosão do incêndio, as PCF’s se fecham automaticamente. Pode-se estabelecer portas corta-fogo de controle manual, para áreas contendo bombas/geradores de energia, nas quais se tem de evitar acesso de pessoas não autorizadas.
2 – De que material as portas corta-fogo podem ser constituídas?
As PCF’s podem ser constituídas de materiais combinados como fibra de lã, aço e cerâmica. São dotadas de ferragens possibilitando fechamento e travamento automatizado. A proteção completa, o que inclui componentes e dobradiças, ainda se vê regulamentada de acordo com padrões e normas técnicas de cada país (aqui no Brasil, normas da ABNT)
3 – Que tipo de design as PCF precisam ter?
O design estético de uma porta corta-fogo pode variar, desde que sua constituição esteja de acordo com a norma legislativa vigente e normas da ABNT. As cores e sua formatação visual podem e devem ser incorporadas ao padrão estético do projeto arquitetônico, ao qual a PCF vai pertencer.
4 – Que critérios garantem a certificação de uma PCF?
Para ser comercializada a porta corta-fogo deve passar por testes rigorosos, comprovando sua real resistência às chamas e fumaça. O critério utilizado submete a PCF a chamas e cronometra o tempo em que a mesma pode resistir. O mínimo exigido é de 30 minutos, tempo de resistência este que vem sendo pouco recomendado atualmente.
Logo, tem-se PCF’s que resistem a 60, 90, 120, 180 e até mesmo 240 minutos de condição de incêndio. Aqui no Brasil as portas corta-fogo são identificadas como P30, P60, P90, P120, obviamente com sua numeração correspondente ao respectiva minutagem de resistência. No Brasil o laboratório responsável por estes testes é o IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas.
Mais além, em território brasileiro recomenda-se que sejam seguidos as especificações das NBR11742, NBR11785 e NBR11711.
5 – O que precisa acompanhar uma PCF?
Uma porta corta-fogo é apenas um dos elementos que compõem o sistema de prevenção contra incêndios. A instalação da PCF pede ao seu redor corrimão contínuo, luzes de emergência, sinalização fotoluminescente, além de extintores de incêndio de todas as classes.
O corrimão deve ser instalado de acordo com a norma vigente exigida, chumbado junto à parede e constituído de formato arredondado. As luzes de emergência se fazem úteis em condição de queda de energia ou escuridão devido a fumaça das chamas.
As sinalizações fotoluminescentes são as que brilham no escuro, devendo indicar as rotas de saída ou direção ao térreo. Quanto aos extintores temos os de classe A, contendo água (para materiais sólidos como madeira, plástico, borracha, tecidos), os de classe B contendo pó químico (para líquidos inflamáveis) e os de classe C contendo CO2 (para equipamentos energizados).
– Para mais informações sobre o projeto de combate a incêndio RO Engenharia, clique aqui!
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