A área de construção civil é uma das que mais cresceram no Brasil nos últimos anos, diante das perspectivas de desenvolvimento e renovação da confiança neste mercado. Dentre as principais causas, especialistas destacam os próprios planos de infraestrutura do governo.
Há uma espécie de círculo entre o desenvolvimento e a construção civil, quanto mais o país se desenvolve, mais engenheiros são necessários para que isso ocorra. Isso também se reflete na necessidade da própria Engenharia Civil de buscar novas tecnologias e avanços tecnológicos. É preciso que os engenheiros de amanhã sejam capazes de prever o desenvolvimento e buscar o preparo necessário.
Valorização das novas tecnologias
A história das civilizações se mistura com a história da Engenharia Civil, o que a caracteriza como necessária e indispensável, desde que o mundo é mundo. As evidências podem ser encontradas na civilização egípcia, nos romanos, entre outras. Hoje, mesmo depois de tanto tempo e modificações na profissão, não se perde a essência de visão de futuro para melhora da qualidade de vida em sociedade.
A Engenharia Civil busca, a cada dia que passa, a utilização de novos materiais, novos processos, novas tecnologias. É o caso, por exemplo, do cimento condutor de eletricidade. Desenvolvido recentemente por engenheiros espanhóis, o cimento conduz eletricidade por meio de nanotubos de carbono adicionados em sua composição original.
A tecnologia permite o aquecimento de prédios com pouco consumo de energia. O detalhe é que o novo cimento poderá ser utilizado em obras novas ou em construções já existentes, como revestimento.
Outro exemplo de desenvolvimento tecnológico fica por conta da argamassa polimérica. Ela permite o assentamento de tijolos ou blocos sem o uso da tradicional dupla cimento e areia. O material, de consistência pastosa, já vem pronto para o uso e não é preciso nem mesmo adicionar água. Além disso, o produto não é inflamável e pode ser utilizado em quantidades menores para ter o mesmo rendimento.
Inovação a serviço da sustentabilidade
Sustentabilidade e novas tecnologias caminham juntas. E as duas são bastante requisitadas no mundo contemporâneo, principalmente na área de Engenharia Civil. O crescimento acelerado das cidades e dos centros urbanos geram consequências como maior demanda de transporte, energia, alimentação e infraestrutura. Estima-se que, até 2050, a população mundial deva chegar a 9 bilhões de pessoas, o que ocasionará um forte impacto nas construções civis.
É, portanto, indispensável pensar e avaliar o ciclo de vida dos materiais e seus efeitos. É preciso que se aproveite cada vez mais as tecnologias e os materiais que reduzam o consumo de energia e de recursos naturais. Ou seja, a inovação na Engenharia Civil deve estar cada vez mais a serviço do meio ambiente e da sustentabilidade.
O setor já vem modificando a forma e as possibilidades para viabilizar as construções pensando no futuro, mas ainda há por fazer. A expectativa é de que se abram mais espaços para os profissionais da Engenharia que pensem em termos de eficiência energética, aproveitamento da iluminação natural, do ar e dos ventos, sistemas de proteção térmica natural. Além disso, o mundo se abre aos engenheiros que pensam em equipamentos mais eficientes, processos construtivos que promovam a redução do consumo, entre outros.
A Engenharia Civil está ligada diretamente às novas tecnologias e ao avanço delas, bem como à busca pela sustentabilidade. Sem dúvidas, muito em breve veremos esses projetos e estudos em prática no mercado mundial de construção civil. O engenheiro é o profissional que, como se vê, é indispensável desde os primórdios.
Fonte:fsg